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Saiba tudo sobre implante de silicone

  • Fonte: Boa Forma
  • 2 de fev. de 2017
  • 5 min de leitura

Antes de entrar na faca, saiba tudo sobre o implante de silicone, uma das cirurgias plásticas mais requisitadas.

Se o seu sonho de consumo é ter seios maiores, prepare-se: aqui vai um superdossiê sobre próteses de silicone – as técnicas recentes, as dúvidas mais frequentes e os detalhes que nem todos os médicos revelam.

O que é preciso saber antes de tomar uma decisão?

Ao ver sua imagem refletida no espelho, você gosta do conjunto. Mas é claro que, como toda mulher, está sempre em busca de um retoque aqui, outro ali. É por isso que passar por uma cirurgia para aumentar o tamanho dos seios está entre os seus projetos. Se você está realmente decidida, saiba que vai precisar bancar a repórter investigativa: converse com as amigas que já turbinaram o visual e, claro, escolha um bom cirurgião plástico.

O pré-operatório

Na segunda consulta com o seu cirurgião, você deve levar exames de sangue e de imagem que atestam que a sua saúde está com tudo em cima e que pode fazer a cirurgia. Depois disso, recomenda-se não beber e não fumar pelo menos nas duas semanas que antecedem a operação. Veja os exames mais comuns:

· Hemograma

· Teste de coagulação

· Função renal

· HIV

· Eletrocardiograma

· Ultrassom de mamas (mulheres com menos de 35 anos)

· Mamografia (mulheres acima de 35 anos)

Onde vai o silicone?

Por baixo da glândula: a prótese é colocada entre o tecido mamário e o músculo peitoral. Isso facilita a cirurgia e causa menos dor para a paciente depois da operação. Mas o implante pode ficar aparente se a paciente for muito magra, pois, por ser uma região mais superficial, não há pele suficiente para cobrir as bordas da prótese.

Por baixo do músculo: trata-se de uma técnica mais sofisticada, pois o cirurgião plástico vai precisar chegar até o músculo para alojar a prótese. Como fica instalado de forma mais profunda, o resultado é mais natural, principalmente para mulheres magrinhas. Essa localização também diminui o perigo da contratura capsular, um dos riscos dessa cirurgia e facilita a realização de mamografias. Em compensação, nos primeiros dias depois da cirurgia, a dor é intensa. Outra desvantagem: há maior risco de um deslocamento caso o músculo da mulher seja muito forte.

E a cicatriz, onde fica?

Na mama: o corte é feito nos sulcos abaixo das mamas, o que facilita o acesso até o local onde a prótese será colocada. Em contrapartida, a cicatriz fica mais evidente ao vestir um biquíni e, pior, a região propicia uma má cicatrização para quem tem tendência à queloide.

Na aréola: a cicatriz fica quase imperceptível, posicionada num meio círculo entre a aréola e a pele da mama. Alguns médicos acreditam, no entanto, que essa via de acesso é contraindicada para mulheres que ainda não tiveram filhos por dois motivos: o primeiro por não haver sobra de pele na região do mamilo e o segundo por prejudicar as glândulas mamárias numa futura amamentação. Há também a questão da perda de sensibilidade erótica. Os que defendem a técnica, porém, afirmam que nada disso acontece quando corretamente realizada.

Na axila: nenhuma cicatriz na mama é a principal vantagem aqui. O corte é feito nas axilas, local de pouca incidência de queloide. Por outro lado, existe uma linha de pesquisa que acredita que a formação de uma cicatriz nessa área poderia mascarar a identificação do câncer de mama, pois aí se localizam os gânglios sentinelas, primeiras estruturas a dar um sinal da piora da doença. Há, entretanto, bastante discussão sobre o tema já que muito profissional não acredita nesse perigo quando a técnica é bem feita.

O tamanho certo

Um peito grande para você pode ser pequeno para a sua amiga… Como essa é uma questão muito subjetiva, pode gastar o seu português (por que não mostrar fotos?) sobre esse assunto com o seu médico. Só assim os dois chegam à data da cirurgia falando a mesma língua.

Mas saiba que a escolha do tamanho leva em conta três variáveis: forma (redonda ou gota), volume (quantidade em mililitros) e projeção (ou seja, a altura da prótese no corpo, que pode ser alta, baixa, moderada ou extraprojetada). Por causa dessa matemática toda, é o cirurgião quem vai saber a melhor combinação para deixar a sua silhueta proporcional.

O médico também precisa prever se a paciente tem tendência a engordar ou planeja uma gestação, o que inviabilizaria uma prótese grande demais.

De qualquer forma, existem alguns recursos para não errar. O primeiro é “experimentar” diversas próteses por baixo de um top no consultório. O segundo, durante a cirurgia, o médico simula o resultado final com moldes descartáveis de tamanhos diferentes. Todas essas ferramentas garantem maior satisfação com o resultado final.

O que é contratura capsular?

Apesar do nome esquisito, você precisa saber do que se trata: é natural o organismo reagir à colocação da prótese formando um membrana fibrosa ao redor dela. Mas há casos em que esse tecido fica grosso, endurecendo ou até deformando o implante.

Isso o deixa com uma aparência artificial e, nos casos mais graves, causa dor. Hoje em dia, a incidência desse fenômeno é pequena – de 2 a 4% das pacientes sofrem com o problema – graças à qualidade do material das próteses.

Sabe-se que, com as texturizadas (com rugas na superfície) e as de poliuretano (uma espuma), o risco da contratura é menor do que quando utiliza-se a prótese lisa. Para tratar a contratura capsular, deve-se retirar o implante e depois colocar outro.

A importância do dreno

Apesar de não ser uma norma, algumas pacientes saem da sala de operação com um dreno. É uma espécie de caninho colocado no corte que tem a função de excretar secreções. Além de diminuir a ocorrência de contratura capsular, o dreno mantém a área operada seca e limpa, acelerando a recuperação. Ele é retirado dois dias depois da cirurgia. Antes disso, saiba que não dá para tomar banho.

Cuidados pós-cirurgia

Na hora de colocar silicone, a gente se entusiasma tanto que pode esquecer de alguns contratempos depois da operação. Para garantir o resultado, você vai precisar de calma para retornar à rotina. Mas o tempo de recuperação depende tanto da técnica do médico como do seu organismo. Veja como é a evolução, em média.

· Repouse em casa nos primeiros dois ou três dias.

· Não troque, mexa ou molhe o curativo até o primeiro retorno ao médico. Isso significa banho de gato nos primeiros dias.

· Remove-se o dreno dois ou três dias depois da cirurgia.

· Você pode voltar ao trabalho depois de sete dias.

· Evite lavar o cabelo sozinha na primeira semana.

· Retira-se os pontos de sete a 14 dias após a cirurgia.

· Você deve dormir de barriga para cima de sete a 14 dias após a cirurgia.

· Evite levantar os braços acima da linha dos ombros durante duas semanas.

· Não dirija por 20 dias para não haver deslocamento da prótese caso aconteça algum acidente.

· Você pode voltar a fazer bicicleta ou caminhar na esteira após três semanas, contanto que mexa o mínimo possível os braços e o tórax.

· Natação, ioga, tênis ou musculação para membros superiores só ficam liberados depois de dois meses.

· Tomar sol só após três meses da cirurgia com esparadrapo branco em cima das cicatrizes e muito filtro solar. A exposição sem proteção só é permitida depois de um ano. Isso evita cicatrizes grossas e escuras.

· O resultado final aparece entre três e seis meses. Antes disso, não considere definitivos o tamanho e a consistência dos seios, pois eles podem estar inchados.

Fonte: Boa Forma


 
 
 
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